Ao contrário da maioria das leituras sobre a lenda arturiana, o Carlos Henrique Marques aposta em uma perspectiva mais moderna e feminista da história de Guinevere. Ambientada nos dias de hoje a rainha de Avalon será retratada como uma cantora de rock inglesa, amante de uísque e que terá de encontrar a sua verdadeira identidade para evitar que o mundo seja destruído por Mordred. Para isso, irá em busca da espada de Excalibur.
A obora ainda está em processo de pré-produção e já recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Los Angeles Television Script and Film Festival. É primeira vez que a esposa do Rei Arthur tem sua história escrita sob a perspectiva de um brasileiro, cujo interesse é ressaltar o poder das mulheres.
Segundo o roteirista, apaixonado pelo Reino Unido e sua cultura, o objetivo é fazer com que o público, principalmente o feminino, se identifique com os pontos fortes da personagem, como a força e a coragem. “A história mostra Guinevere como uma mulher guerreira, forte, mas que desconhece a sua força interior. E é durante sua jornada e na adversidade que ela encontra o seu poder, seu propósito e lugar no mundo como mulher e heroína. Uma inspiração para as mulheres que ainda precisam se descobrir”, propõe.
Para a produção do longa-metragem estão em negociação a London Film School, considerada a escola de cinema mais antiga do Reino Unido, e a Ealing Studios, produtora de tv e filmes, responsável pla produção de filmes como A teoria deTudo, O Jogo da Imitação e a série Downtown Abbey.
Para os papeis de Guinevere, Morgana e Sir Lancelot, estão sendo cotados os atores Lydia Wilson, de About Time/Questão de Tempo e Star Trek (2016), Jena Coleman, que atuou como Clara no Doctor Who, da BBC e Matt Smith, seu colega de elenco na mesma série.
O filme, que será rodado na Inglaterra, aguarda definição de estúdios e produtores, para então dar início a escolha dos atores. “Assim que for definido o elenco, a equipe de produção, as locações, entre outras coisas pertinentes à fase de pré-produção, os filme começará a ser filmado. Provavelmente ano que vem”, sugere Carlos Henrique Marques.
Para o roteirista, com mais de 15 anos no mercado audiovisual, ingressar no cinema americano e inglês é o momento muito importante na sua carreira. “Fazer este roteiro me deixou muito feliz. Essa releitura sobre Guinevere e o mundo de Avalon, com essa perspectiva mais realista vai prender o público e ressaltar ainda mais a força feminina”, garante.
Carlos Henrique também escreveu o longa-metragem Rosa the Fighter, premiado no Cannes Screenplay Festival – na Categoria Drama. O mesmo trabalho foi indicado como melhor roteiro original no Burbank Film Festival e no Beverly Hills Film Festival na Califórnia. O filme está em fase de pré-produção nos Estados Unidos e contará com a direção de Fernando Camargo e produção executiva de Bianca Nin Mcmahan e Vera Koop.
No UK Film Festival, no Reino Unido, foi premiado com o Roteiro Revelação de longa metragem com o filme Henry, que assim como Guinevere, será rodado na Inglaterra.
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